Nem Tudo São Flores
Autora: Celia Silveira
Editora: Fross
Páginas: 150
Quarenta anos se passam até que, ao voltar de uma viagem ao exterior, um Corretor de Seguros encontra uma pasta no banco traseiro de um táxi contendo apenas a Certidão de Casamento de uma mulher, nascida no mesmo dia e ano que ele.
Obcecado com tamanha coincidência, resolve procurar pela dona do documento, trazendo assim à tona o desenrolar de um passado de dor e sofrimento.
Quatro vidas, quatro destinos e uma data em comum: 30 de dezembro de 1977
*Pode conter gatilhos
Rosa é uma empresária de 60 anos. Teve uma juventude muito conturbada. Foi estuprada quando saía da faculdade e engravidou.
Laura, mora com seu marido, agricultor, em São Miguel dos Milagres. Ela desde criança é apaixonada por plantas.
Alba é uma médica premiada, que hora na Espanha com seu filho. Em breve irá lançar o seu novo livro.
Affonso, é um corretor de seguros, divorciado, muito dedicado ao trabalho.
Quatro pessoas e uma data em comum, 30 de Dezembro de 1977.
Qual é a ligação dessas quatro pessoas? O que o destino reserva para cada um deles?
MINHAS IMPRESSÕES
Nem Tudo São Flores é uma história que me surpreendeu muito. Apesar de termos aqui uma história de estupro e separações, muito triste, também temos a esperança. E vemos que apesar de a vida nem sempre ser um mar de rosas, o destino também pode nos dar uma mãozinha para a felicidade.
A leitura é leve e fluida, apesar das primeiras páginas serem bem tensas. A autora sobre conduzir os acontecimentos de forma muito instigante e é impossível não quer ler até o final.
Falando em final, esse me deixou com gostinho de quero mais. Quando acabou eu fiquei: "Mas já acabou? Quero ler mais sobre a vida desses quatro".
Recomendo muito a leitura! Apenas uma coisa me deixou incomoda, que foi as trocas de cena, algumas não tinha uma separação, então as vezes eu ficava meio perdida, mas isso não dificulta a leitura, nem o entendimento da história, só exige um pouquinho mais de atenção.
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